CAPITULO
I “É inevitável não temer a morte, mesmo eu sendo imortal. Até onde posso ir?”
Eu escolhi viver como uma humana no mesmo momento em que me neguei a cumprir a
ordem! ELE sabia que me recusaria a matar um inocente, mesmo este sendo um
demônio um sangue suga perante ELE. E foi assim que eu cai... —Tome luvas novas Pétala. Acredite, jamais vou
acostumar-me vendo-a pular de penhascos, mocinha. —Não diga , Anthony! O que o
traz aqui, neste fim de mundo?—perguntei olhando a imensa floresta que nos
cercava e espremendo meus cabelos que pingavam após ter pulado do penhasco
ao encontro da água fria. —A ORDEM quer lhe ver. Temos uma nova missão para
você, minha cara.—falou Anthony com um sorriso satisfeito. “Expulsa do céu e a
serviço da Igreja!”—falei
com
sarcasmo.
—Você sempre irônica, minha criança. —falou mostrando desprezo, como se eu me
importasse
com
a opinião dele. —Nossa , essas luvas são ridículas Anthony! —disse assim
que botei os olhos naquele insulto. —Eu sou um padre e não um modista,
criança!—falou revirando os olhos. —Pra mim você sempre vai ser a criança chata
que livrei das presas de um vampiro, seu padre metido a besta!—disse
irritada,ele tinha esse poder. —Respeite-me Pétala! Sou um padre da ORDEM!
—Metido, você quis dizer! —antes que ele despejasse mais um uns insultos tratei
de virar de costas, afinal estava toda molhada e não queria tirar um padre de
seu caminho sacrossanto.Quando comecei a me mover disse: —Bom se era só, isso
já podes ir! —Como assim Pétala, você não vem comigo?—perguntou franzindo o
cenho. —Não! Irei só desta vez. —disse, já caminhando a passos largos. —Mas
logo cairá a noite. —Falou na esperança de me convencer. —Então corra padre, a
floresta é muito perigosa para um simples mortal.—falei mas sequer lancei um
olhar em sua direção. Fui para meu chalé tirar aquelas roupas molhadas. Como
sempre, vesti algo preto e vinho pois precisava de uma cor mesmo que
artificial, minha pele era muito clara, por fim peguei meu casaco e aquelas
luvas ridículas, talvez eu precisasse delas.Mas por hora não as coloquei, sai
da casa com passos quase como uma dança, olhei pra minha moto mas não pretendia
ir nela foi só o costume de olhá-la, eu realmente queria caminhar.
Caminhava maravilhada com aquele cenário noturno na floresta fria e muito viva,
os passarinhos aninhados e os animais noturnos saindo de suas tocas, quando
percebi que não estava só, senti uma vibração muito forte, decididamente tinha
algo me observando naquela escuridão,Parei bruscamente, fechei os olhos e
tentei sentir de onde vinha aquela sensação ameaçadora. Senti que vinha algo
numa velocidade anormal em minha direção, me coloquei em ponto de defesa ,
quando fui lançada em um tronco seco e logo revidei jogando o meu agressor em
uma árvore . —Ora, ora!Se não é uma anjo perdida na floresta, e tão próximo da
Lua Vermelha, acho que tirei a sorte grande!—exclamou já mostrando suas presas.
E logo o senti perto demais, colocou suas presas perto do meu pescoço ameaçadoramente,
sentiu meu perfume, puxou minha cabeça para trás e roçou os
lábios no meu pescoço quando o atirei em umas pedras perto do lago. —Clemência
Pétala , é só uma brincadeira ,não precisava machucar de verdade.—disse se
levantando e sacudindo o pó que havia ficado em seu casaco do impacto de seu
corpo contra a pedra. —Aleph! Ainda vou machucá-lo sem querer, sua criatura
insolente!—Falei me refazendo do susto da inesperada quase batalha. —O que faz
aqui Pétala, estava afim de uma batalha?—perguntou se aproximando devagar.
—Nada disso amigo. Queria pensar um pouco.—disse desviando o olhar. —E caminhar
durante a noite numa floresta cheia de vampiros doidos por seu precioso pescoço
de anjo, ajuda? Você é suicida!—falou olhando-me nos olhos, notei que os olhos
dele estavam num tom de vermelhos opacos. —Esta com fome ,Aleph?—indaguei
preocupada. —Sim. Mas o que tens Pétala? Minha fome pode esperar. — Nada! Só
uns pesadelos que estão me deixando apavorada. É sempre assim, quando estou
perto de um ciclo da Lua Vermelha você já sabe como sou cassada nesta época.
—Sei sim e parece que a caçada não demora a começar. -disse Aleph tocando em
meus ombros e temendo o pior. Aleph e eu caminhamos por horas num silencio
mortal, volta e meia sentia seu olhar indagador sobre mim. Num rompante parei e
o toquei, queria saber o que tinha por trás de tantas perguntas silenciosas,
entrei na mente de Aleph sem nem uma condescendência e vi o que não queria ver.
— Que absurdo Aleph...! —rosnei as palavras com tamanha indignação.—Você bebeu
sangue humano, para supor que faria esse absurdo? Francamente...! —Pétala ,
pare de bisbilhotar minha cabeça sua atrevida, já disse que não suporto quando
você faz isto, é constrangedor garota! Falou, mas sem retirar suas mãos das
minhas.—E procurar uma Bruxa não é tão ruim para uma anjo rebelde.—disse
tentando me convencer. Antes que falasse algo em minha defesa , Aleph livrou-se
de minhas mãos em um salto ameaçador e logo percebi que não estávamos
sozinhos... Continua...
muito bom, adorei lia
ResponderExcluirobrigada binho
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